sábado, 21 de novembro de 2009

Traição

A nostalgia invade-nos, basta pensarmos no amor. O amor, aquele sentimento que, se bem me lembro “é fogo que arde sem se ver”. Sei agora o significado desta estrofe. Ele arde e não se vê porque quem o tem prefere guardá-lo, com medo da mágoa que ele lhe poderá trazer.
Gosto de sentir a paixão mas prefiro guardá-la para mim. Por mais que tente sei sempre que será a melhor opção, guardá-la, bem cá dentro, no fundinho de qualquer coisa a que algumas pessoas chamam coração. Este coração não é o mesmo que nos bombeia o sangue pelo corpo, é o coração que temos na nossa mente, que nos trai mas que ao mesmo tempo nos faz felizes, ainda que seja por breves momentos.
A traição deste nosso “órgão” é das piores coisas que podemos sentir mas ele só nos trai enquanto nos faz felizes. Eu amo a traição: a do coração, a verbal, a mental e a corporal. Gosto de trair e de me sentir traída, é algo que faz parte do pequeno jogo da vida. É um jogo de estratégia que, sinceramente, não sei jogar. Falta-me alguma técnica.
Agora reflicto e será que se deixar de trair me vão deixar de trair também?
Estou no princípio de um caso que poderá nem ter continuação mas se tiver vou, finalmente, saber a resposta a esta pergunta.

3 comentários:

  1. Bom esmiuçamento!
    penso que se uma pessoa deixar de trair, não implica que a outra pessoa o fará... mas...

    visita tambem: http://sociedadeinconstante.zzl.org/blog

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  2. meditas, aquilo que escrevo são apenas divagações. Muitas delas nem são reais,são problemas criados por mim para ter um tema para puder escrever e explorar :) ainda bem que gostou!

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