Gostava tanto quando o meu coração disparava. Indicava adrenalina, alegria, medo mas tudo controlado. Agora? Agora não gosto. Ele dispara com frequência e não com o medo mas sim para me amedrontar. Porquê? Não sei. Mas fá-lo diariamente. Assusta-me diariamente. Mata-me de medo.
É normal? Ter medo do meu próprio coração? Não é... Acho que ele anda com algumas perturbações. Mas não tenho a certeza. Gostava que ele disparasse com medo do amor, por exemplo. Gostava que ele disparasse com medo da incerteza. Gostava que ele voltasse a ser o que era.
Acham que sente falta de amor?
Eu não sei mas acho-o tão irrequieto que penso que me quer trair a qualquer momento.
Os teus textos provocam-me quase sempre uma ternura e uma admiração que me comovem ...
ResponderExcluirNeste teu post, se bem entendo, é patente o conflito entre aquilo que o coração sente e deseja e o que a razão nos dita.
É quase uma oposição dialéctica entre " um não querer mais de bem querer".
É bom saber que os meus textos provocam sensações :)
ResponderExcluirA interpretação que fez é sem dúvida a certa. Afinal de contas para que existe a arte? Para ser interpretada.
Muito obrigado por passar por aqui, volte sempre