- Já vi que não...
- Já aqui estás?
- Pois...continuas ausente!
- É só para dizer que preciso de falar contigo...quando estiveres fala ou se vires isto manda mensagem.
- Eu estou aqui.
- AH e não dizias nada?- Desculpa estava aqui a fazer umas coisas.
- Claro agora pensas que isto é assim!?Não me ligas nenhuma e até preferes "coisas" a uma conversa comigo!?- Não...eu estava a trabalhar!
- Ok. Trabalhar ...Agora sou eu, a Inês. Simulei aqui um diálogo entre um casal, para perceberem o porquê do fenómeno dos divórcios estar a aumentar.
Há "um par de anos" atrás este diálogo simulado por mim nunca aconteceria. As pessoas quando falavam era cara a cara e não através de engenhocas electrónicas, redes sociais, chats, etc. Não existia tanta perseguição no casal. Hoje em dia o parceiro é vigiado quase 24 horas por dia e se não deixar que isso aconteça o outro, faz um escândalo. Isto é normal? Não é... estas coisas das novas tecnologias só nos fazem é mal mas ninguém me lê...acham que eu só digo parvoíces.
Excelente observação, eu já reflecti sobre isso muitas vezes. É uma comunicação constante que traz mais dissabores do que "sabores". Perde-se o encanto de estar com a cara metade e contar as novidades, porque a cara metade já as sabe. Perde-se o encanto de matar as saudades, porque estão sempre a comunicar. Perde-se aqueles momentos que são nossos, porque o dispositivo está sempre a buzinar.
ResponderExcluirA comunicação constante dissolve os pequenos encantos da distância e contribui para uma fartura pouco saudavel.
É isso mesmo André : )
ResponderExcluirSim concordo com o que disse mas eu estava a referir-me a relações que, por vezes, começam e acabam atrás de um ecrã de computador. Isso já existe e isso sim, mete-me medo. Eu sei que as novas tecnologias têm as suas vantagens, como tudo na vida. Mas também sei que se não forem bem utilizadas pela sociedade permitem uma enorme invasão da vida privada do ser humano. Há que ter cuidado e atenção...só isso
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