Não preciso de rimar para te contar,
Que a minha vocação,
A minha paixão,
Vai acabar.
Não souberam ouvir,
Não sabem acreditar,
Eu estou cansada de suar,
Para ninguém me valorizar.
O meu trabalho é banal,
Mas nunca o fiz mal,
Faço-o tão bem,
Que acabam por fazer de mim ninguém.
O que eu não vou é deixar,
De acreditar,
Parar de sonhar.
Eu vou conseguir,
Seja aqui ou na China,
Ninguém me vai impedir,
De ser exímia.
E com esta vos deixo,
Consciente do possível erro,
Mas ciente que se me queixo,
É porque não sou só eu que erro.
Um abraço
E um queijo!
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