sábado, 22 de dezembro de 2012

"Leva-me pai natal…não me importava de ser a tua rena"


E se eu for? Na verdade eu sinto que quero ir, quero partir para aquele lugar onde sei que vou encontrar tudo aquilo por que sempre lutei. Sim, o mapa do Mundo tem esse sítio e eu já lá estive, já me vi e revejo-me diariamente lá.
Porque é que me aproximei de um sonho e afastei-me de todos os outros? Porque é que ter concretizado o sonho que a sociedade me obrigou a ter não me satisfaz? A sociedade obrigou-me, mas a verdade é que ao longo do tempo este desejo tornou-se só meu e agora que o tenho já não o quero. Não preciso dele para ser feliz.
Sim, sou uma eterna insatisfeita. Mas eu já encontrei o local perfeito e só tenho pena que seja tão longe. Ainda assim, eu conseguia ir até lá. Ficava feliz para o resto da vida.
Preciso de férias, é isso. Descansar e disfarçar mais uma vez, continuar a dizer ao Mundo que estou feliz quando, na realidade, tudo não passa de uma máscara. A máscara que me ofereceram para sair à rua neste país, nesta sociedade. Estou cansada…
Dão-nos objectivos para cumprir diariamente e eu já não tenho vontade de mostrar a ninguém que os consigo atingir. A sério. É tão fácil que irrita, chateia e ao mesmo tempo enerva.
É fácil viver aqui, é fácil fazer o que faço, é tudo tão fácil que não tenho vontade nenhuma que me continuem a desafiar.
Nunca senti o meu cérebro tão desocupado como agora. Não consigo escrever, não consigo pensar nas coisas que gosto, não consigo criar uma simples biblioteca das minhas músicas preferidas. Quem diria?
Não quero mais isto, a sério.
Leva-me pai natal…não me importava de ser a tua rena.

domingo, 18 de novembro de 2012

Ajuda-me!

Embrenhei-me na noite fria, na chuva intensa, no aconchego de casa, na minha vida. Não queria nem quero pensar que perdi. Não queria nem quero pensar que me arrependo...seja do que for. Tenho sonhos? Há quem diga que temos sempre sonhos mas eu deixei de sonhar. Foi rápido, rápido demais. De um dia para o outro tinha tudo nas mãos. O que sempre quis, o que nunca pensei que queria e o que poderia vir a querer. Isso faz de mim alguém privilegiado? Não...tornou-me mais insegura.
Se estou feliz? Tenho os meus momentos de felicidade, tenho os momentos em que me orgulho de mim própria e tenho ainda outros em que me considero, simplesmente, uma pessoa com sorte.
Mas existem sempre coisas que nos atormentam. Por norma mostro sempre um ar feliz e despreocupado ao mundo. Não gosto que tenham pena de mim, não gosto de ser a coitadinha mas por vezes não consigo esconder certas coisas. Contudo, prefiro sempre não me expor e se me questionam o porquê de estar com um ar triste, normalmente digo que não se passa nada e que está tudo bem.
Sou demasiado preocupada com quem me rodeia. Sofro por antecipação e sofro por não conseguir controlar tudo. Tenho pena, muita pena, que a minha amiga natureza já me tenha traído tantas vezes em tão pouco tempo. Só tenho 24 anos e ela já me levou muita coisa. Contudo, continuo a considerá-la o meu Deus. Sim, esse com "d" maiúsculo.
Quando saio de casa gosto de sentir que ela está presente...no vento, na chuva, no Sol ou simplesmente nas flores das varandas. Gosto mais dela do que de mim, afinal de contas só aqui estou porque Ela quer. Sim, Ela com "e" maiúsculo.
Oh Natureza - sim, com "n" maiúsculo - continua a dar-me aquilo que de melhor tens e não me tires aquilo de melhor tenho. Aquele Deus normal, dos católicos, também os faz chorar, eu sei. Mas tu, tu devias controlar-te mais e ser mais justa. Há quem te traia todos os dias e tu continuas a dar-lhes cada vez mais poder. Porquê?
Sabes? Vou contar-te um segredo. Estou a preparar um plano de traição...se me ajudares prometo que te vou dedicar todo o meu tempo livre, para sempre.
Sim, eu fiz uma promessa num blogue à Natureza.
Ajuda-me!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

....

No céu ou na terra,
No infinito ou aqui,
Em ti ou em mim,
Sei que estarás para sempre aqui.

Não sei quanto tempo passou,
Nem quanto vai passar,
Mas o meu sofrimento não parou,
Não parou por já não cá estares.

Eu não sei o que herdei de ti,
Mas foi mais do qualquer outro pensou,
Também tenho coisas de outro lado,
Mas de todos sai insegurança.

Ajuda-me,
Prende-me nas tuas asas.
Sim, eu sei que agora és um anjo,
Um anjo azul...a cor dos teus olhos.

Leva-me para a terra,
Onde me fizeste crescer,
Aprender,
Viver.

Já não sei o que faço aqui.
Ninguém sabe o que fazer de mim.
Mas tu sabes,
Tu conheces-me.

As tuas mãos,
Eram um quadro velho,
Com imagens gastas,
Com muita imaginação.

Leva-me,
Toma conta de mim,
Leva-me,
Ensina-me a sofrer.

Eu quero comprar uma bicicleta,
Como a que tu tiveste.
Aquela que ninguém queria ver
Por a comprares e não haver dinheiro para comer.

Preciso dessa tua excentricidade,
Desse teu medo destemido,
Desse teu amor vivido,
Dessa tua humildade.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

"Vocês agora são números e os números não têm fome"

- Pai tenho fome.
- João nós não temos fome. Há mais de dois anos que é assim.
- Oh pai mas eu acordo todos os dias com fome.
- João o pai já te explicou que essa palavra já nem pode ser dita na rua. Não te esqueças, vais agora para a escola e lá ninguém tem fome. Nem tu. Não podes falar nisso, não podes dizer essa palavra. E se ninguém tem fome, por que haverias tu de ter?
- Sim pai. Eu já percebi mas continuo com fome. Podes trazer algo para comer logo à noite? Eu não digo a ninguém...
- Vai lá para a escola João, vá.

Há praticamente três anos que a palavra "fome" tinha sido proibida no País das Ajudas. No princípio foi difícil mas agora já todos sabiam que não podiam fazer referência à falta de comida. No trabalho, António, pai de João, falava às vezes em segredo com alguns colegas sobre o assunto. Dizia sempre que o que mais lhe custava era o filho, não era ele, e que se pudesse dava-lhe alguma coisa para comer, nem que fosse só de vez em quando. Era um sentimento generalizado entre os pais neste país. Uma nação que tinha permitido a entrada de ajudas e que, por essa razão, começou a ter de pagar caro para continuar a ser considerado um país e não uma colónia dos tais "ajudantes".
Os cortes começaram logo pelos ordenados. Os despedimentos em massa seguiram-se. Os trabalhadores perderam direitos. Os alunos deixaram de ter acesso a um ensino considerado razoável porque isso era demasiado caro. Este país passou a ser insuficiente em tudo o que servia a população, mas suficientemente bom para pagar as suas contas no fim do mês. O povo calou-se, achou que nada havia a fazer, e começou a passar dificuldades. As pessoas sem trabalho multiplicavam de dia para dia e os que trabalhavam só tinham dinheiro para pagar os impostos exigidos pelo Estado. Pelo Estado? Sim, eles continuavam a chamar-lhe Estado governando por políticos democraticamente eleitos. Era assim também que a mensagem saía pelos media para o estrangeiro. Mas tudo aquilo não passava de uma ditadura.
Os "ajudados", vamos chamar-lhes assim, ainda tentaram revoltar-se quando sentiram fome pela primeira vez mas já era tarde. O Estado respondeu-lhes à letra: "Vocês agora são números e os números não têm fome". Eles ouviram, calaram-se e perceberam que ou abandonavam o território ou aceitavam. Alguns partiram...mas muitos ficaram e alimentaram a esperança de que um dia teriam pago tudo aos "ajudantes" e o país voltaria ao que era.
Hoje, continuam a ser números...

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Merdas que escrevo - parte 3456789

Tenho saudade...

Gostava que tudo fosse mais fácil,
Que os sentimentos passassem,
Que a vida fosse transparente,
Que não me mentissem.

A ingenuidade de criança deixa saudade,
Não quero ter o peso da idade.
Quero voltar a nascer,
A ser abraçada.

Perdi-me na grandeza,
Na idiotice da suposta verdade,
Na teimosia dos padrões,
No sonho de alguém que amo...

Preciso de música,
Preciso de desporto,
Preciso de voltar atrás e aproveitar o que desperdicei.
É um processo impossível,
Tal como é impossível dar valor ao que tenho.

Tenho saudade...

Dos avôs,
Das avós,
Dos pais,
Dos primos,
Dos tios...

Da horta,
Da escola,
Da amizade,
Da juventude.

Das asneiras,
Das bebedeiras,
De ti...
E de ti...

Tenho saudades minhas...já não sou quem fui, não sou quem queria ser!





terça-feira, 25 de setembro de 2012

O dia em que ninguém se sabe vestir...

Eu não tenho o hábito de comentar nada que tenha a ver com moda...Aliás, acho que nem vou fazê-lo agora. Mas isto de quando mudam as estações e o clima faz com que exista sempre um dia em que ninguém sabe o que vestir e, esse dia, é hoje. Acabei de ver uma senhora de chinelos e, apesar de não ser a única que optou por esse tipo de calçado, teve o azar de o dito cujo se rebentar. Ela lá ia, toda contente, a chapinhar na água e a cochear. Este tipo de opções e incidentes, sem dúvida, vão despoletar uma corrida aos armários hoje à noite. Principalmente da parte das mulheres...
As botas vão saltar cá para fora, assim como as calças mais escuras, os casacos um pouco mais quentes e que protegem da chuva. Hoje, é o dia em que se desarruma a roupa de meia-estação, mas garanto-vos que ninguém vai arrumar a de verão. O pensamento geral é algo do género: vou tirar isto, mas aposto que o calor ainda vai voltar...isto este ano tem sido um inferno.
Eu espero que o calor não volte, que a chuva se vá embora, mas que o frio apareça em força. Pessoalmente, tenho saudades dos casacos quentes, dos chás, das bolachinhas e do quentinho do aquecedor.
Deixo aqui um apelo ao outono/inverno: volta!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Mais uma merda que escrevi...

A tua nudez seduz a timidez,
O teu olhar dá-me ar,
O teu sorriso o paraíso.

Visto-te e volto a olhar,
Estás diferente,
É inconsciente.

Gosto da cor,
Gosto da barba,
Isto não acaba?

Volto a despir-te,
Deito-te,
Beijo-te.

Dispo-me,
Enrolo-me em ti,
Transporto-te para ali. Para o outro mundo...

O paraíso.

E vou...contigo? Até ao infinito.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Cenas e coisas...

As temperaturas e o sol estavam altos. O suor colava-me ao banco do carro. Acabada de tomar banho e com um dia de trabalho pela frente, sabia que não me iria refrescar nas próximas 9/10 horas a não ser com o ar condicionado e rezava, diariamente, para que a transpiração que me acompanhava de casa ao trabalho não fosse tornar esta minha obrigação diária mais penosa. O ar do carro estava saturado, tal como o ambiente dentro daquele escritório. São mais de oitenta, orientados por abutres de mercado que supostamente os orientam no melhor caminho. Mas todos sabemos que o marketing e a necessidade de vender um produto têm levado a que os funcionários funcionem cada vez pior. Se fossemos máquinas seria perfeito. Aliás, o capitalismo seria perfeito se tudo se transformasse numa grande indústria que não necessitasse de mão-de-obra. O pior é que estes senhores que apoiam estas políticas não entendam que, mais tarde ou mais cedo, também um computador irá ocupar-lhes o lugar. Será que devia ter estudado engenharia informática?
Decidi entrar no modo: estou em paz com o Mundo...não estou a ouvir!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ode ao capitalismo


O capitalismo tomou conta da rua,
E a rua é agora uma amargura.
O vizinho já não tem carro,
E o teu pai, se for preciso, já fuma um charro.

Podia ser viciada em ópio,
Mas prefiro manter-me sã,
Pode ser que um dia
Acabe por ser campeã.

Os políticos, esses, são uns campeões,
Têm direitos fechados em camiões,
E adora ver os outros aos trambolhões.

Gostava que corrupção rimasse com dívida,
Estrangulamento com povo,
Dinheiro com capitalismo,
E capitalismo com comunismo.

Ups! Espera lá, este último rima.
É porque algo está mal nesta relação.
O capitalismo não é vermelho,
E o comunismo não é dinheiro.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Hospital...de Santa M????

Eu não sei quem era a Santa Maria, mas certamente que as pessoas que agora trabalham neste hospital não sabem sequer o que é ter piedade. E Deus tinha piedade "de nós", por isso a Santa Maria também devia ter...digo eu!
Raramente estou doente (e não, não é graças a deus...deve ser graças a outra cena qualquer), mas quando estou, são raras as vezes as que me desloco a um serviço público de saúde. Ontem, por não ter mais nenhuma opção à hora a que saio do trabalho, decidi dirigir-me ao tal hospital que já referi. Não se preocupem, o meu estado de saúde não era grave, tenho apenas um quisto a formar-se na pálpebra inferior do olho esquerdo (Wow!...). A questão é que não é o primeiro quisto que tenho, já fui operada duas vezes e das outras 10,11 ou 15 vezes que tive isto consegui tratar a tempo de não necessitar de uma intervenção cirurgica.
Mal o quisto se começa a formar na pálpebra, tenho de recorrer de imediato ao oftalmologista que, até ontem, tinha o nome de Dr. Pedro Jorge. Contudo, este senhor acompanha-me em Torres Vedras, numa clínica privada que me arranja sempre consultas de urgência quando estes quistos se começam a formar. Mas ontem (quem me manda vir morar para Lisboa?), o meu oftalmologista passou a ser do sexo feminino e a habitar no Hospital de Santa Maria, no serviço de urgência de oftalmologia.
Entrei e expliquei-lhe de imediato a minha situação. Disse-lhe que o normal era o meu médico receitar-me uma pomada, um antibiótico e um anti-inflamatório, para que o quisto desapareça por si. A Sr.ª Dr.ª (da mula russa) achou que eu estava a brincar e disse-me: "sabe que isso ainda nem se pode chamar um quisto...vou receitar-lhe uma pomada". Ao que eu respondi: "se eu tiver que ser operada venho cá apresentar-lhe a fatura que ronda, normalmente, os 400 euros". Ela não gostou particularmente da minha reação, mas eu também não gostei de perceber que para se ser bem tratado num hospital público já se tem de ir a morrer. Desci as escadas a praguejar (asneiras e mais asneiras...fui mesmo mal educadinha) e agora estou à espera de...piorar ou melhorar!  Nem sei...
(devia de lhe ter falado daqueles casos de cegueira...e perguntar-lhe se foi ela a culpada! Aposto que ficava irritadinha até ao tutano).
 

domingo, 6 de maio de 2012

Para ti...Mãe

Há dias em que queremos,
Outros em que fazemos,
E outros, ainda, em que relembramos.

Passaram 23 anos, uns meses e uns dias,
Passou uma vida.

Ao teu lado aprendi a acreditar,
Aprendi a ter medo e a lutar.
Quando penso em ti vejo esperança,
Já tenho a tua herança.

A política, a revolta,
A vontade de ter,
De querer e fazer.
A sensatez de ponderar,
O impulso de pensar,
De aprender,
De ler.

O vermelho é a nossa cor,
O mar o nosso segredo,
O olhar a nossa arma,
O saber amar o nosso defeito.

Obrigada por tudo,
Obrigada por estares aí,
Por teres orgulho de eu estar aqui.

Obrigada pela música,
Pelo jornalismo.
Deste-me o Mundo,
E eu dou-te tudo.

Um beijinho!

"És a rainha de copas, Um mundo que nunca acabará, Um bolo quente na pastelaria, E mil sóis a brilhar"

quinta-feira, 3 de maio de 2012

....


Quero tanto e ao mesmo tempo nada.
Quero-te a ti e a ti,
Quero ir ali e aqui
E acabo sempre por ficar lá.

Quero sair,
Caminhar ou andar,
De ténis ou sapatilhas,
Na areia ou no ar.

E tu não me deixas,
Porquê?
É o tempo?
Está a acabar?

Preciso de créditos,
De bilhetes,
De caminhos,
De mapas,
De cidades,
De trilhos,
E de ti...

Ao meu lado!

Vá lá,
Se tudo é perfeito,
Porque continua a faltar este andar...por aí!

A pequenês do português

Um dia hei-de entender o que move este povo.
Ao longo dos tempos a nossa sociedade tornou-se numa junção estranha entre naturais dos países de leste, brasileiros e chineses. Estes últimos conseguem manter mais negócios abertos que qualquer um de nós e ganham dinheiro a pontapé com os produtos feitos por criancinhas chinesas. E o que fazem os portugueses...continuam a frequentar estas lojas. Os brasileiros, coitados, também já estão a levar com umas centenas de emigrantes portugueses no país deles e qualquer dia voltam todos para lá. Os de leste, ou são muito trabalhadores e inteligentes, ou são uns mafiosos de primeira. A verdade é que os estilos de vida desta gente tem influenciado grande parte da população portuguesa, principalmente de pessoas mais carenciadas, que são também as que entram em maior contacto com os emigrantes (porquê? pensem...não vos vou dizer tudo). Agora a questão essencial...até que ponto isso tem influenciado a nossa população?
Eu não sei...mas sinto que a maioria dos portugueses se comporta como um emigrante. Estão desligados da política, não votam, não se preocupam com os seus direitos...etc! O que me leva a acreditar piamente que estou rodeada de estrangeiros, aliens, zombies, não sei... Será que algum dia os portugueses vão perceber que este país é nosso e que devemos, de alguma forma, lutar por ele? Ou vão mesmo deixar que Portugal seja só mais um território da União Europeia que deixou de fazer história em 1974?
Podia passar aqui a noite a escrever...mas estou cansada de falar sobre isto. Deixo só mesmo as perguntas no ar...

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Beijo

Entraste pela janela,

Encontraste o teu espaço,

Fixaste-me com o olhar,

Enterneceste-me com as palavras.



Um beijo na face,

Um sorriso e um discreto adeus,

Foi um dia, ou uma noite,

Mas bastou!



Mais tarde veio a paixão,

Osculaste-me à porta de um táxi,

À porta do metro,

À porta da minha paixão.



Chegou o amor,

Aquele que ainda sinto,

Aquele que quero sentir para sempre

E lembrar a cada beijo,

A cada gesto,

A cada palavra,

A cada mimo!



O amor cresce no beijo!

terça-feira, 20 de março de 2012

Boom!

Tenho as mãos e a cara sujas de cumprimentar quem não quero, quem não me apetece!
Tenho os ouvidos cheios de palavras e comentários impróprios.
Os olhos estão embaciados por tanta violência visual.

Eu só queria acordar e sorrir.
Trabalhar à minha maneira.
Investir num outro Mundo.

Voltar atrás, mudar o rumo.
Ou ir em frente, por onde me apetece.
Só...oh...já chega!