terça-feira, 28 de setembro de 2010

...poema da meia-noite e meia sem sentido

Pede-me que fique,
Jura que não vais,
Perde-te em mim,
Mente-me mais.

Sofrer na mentira,
Sofrer na verdade,
Ilusão,
Vaidade.

Dúvida que persiste,
Tristeza que invade,
Um ser a que mentiste,
Jamais perde vontade.

Vontade de te ter,
Vontade de te trair,
Vontade de te mentir,
Vontade de te perder.

Não fiques,
Vai,
Leva contigo o que deixaste,
Ergue o queixo,
Deixa-me as costas,
Fico feliz,
Ou infeliz,
Para ti pouco importa.

Prefiro assim,
Encaro de frente a tua indiferença.

2 comentários:

  1. Estou tentando lê-lo imaginando o sotaque lusitano.
    Belo poema.

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  2. E eu a tentar ler com sotaque brasileiro, muito engraçado :) Obrigada.

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