quinta-feira, 9 de setembro de 2010

poema das oito

Vivo na tua indiferença.
Sobrevivo da diferença.
Pronuncio-me indiferente.
Apareço diferente.

Sei o que fui, sei o que sou.
Não sei o que serei,
Se souberes diz-me.
Agora só quero permanecer indiferente.

Indiferente à tua indiferença,
Indiferente ao que fui e serei,
Consciente daquilo que sou e
Com coragem para enfrentar o que serei.

Se me ouvires grita,
Se me leres cala-te.
Se me vires chora,
mostra-me a tua alma.

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